AACAL/Ponto de Cultura Associação dos artesãos Criativos de Alagoas

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Ponto de Cultura AACAL-Associação dos artesãos Criativos de Alagoas surgiu em 2009, das Oficinas da Mestra Vânia Oliveira no Cenart. Foi formalizado em agosto de 2018. Em 04 de novembro de 2024 foi reconhecido como Ponto de Cultura pelo MinC.

Seguindo os Objetivos da ODS , a AACAL A AACAL (Associação dos Artesãos Criativos de Alagoas) adota diversas estratégias para promover, ampliar e garantir a criação e produção artística e cultural. Entre elas, destacam-se:

1. Formação e Capacitação

Oficinas e Cursos: Realização de oficinas práticas em diversas técnicas artesanais, como esculturas, papietagem, confecção de roupas culturais e instrumentos musicais.
Empreendedorismo Criativo: Capacitação dos artesãos em temas como comercialização, marketing digital, precificação e gestão de negócios.
Educação Ambiental: Integração de práticas sustentáveis nas oficinas, como reutilização de materiais e conscientização ambiental.

2. Valorização e Salvaguarda Cultural

Resgate de Tradições Locais: Pesquisa e preservação de saberes ancestrais, folguedos e técnicas tradicionais de artesanato.
Publicação de Materiais: Criação de brochuras e livros com histórias, receitas e registros culturais para difusão e salvaguarda do patrimônio imaterial.
Promoção da Identidade Cultural: Produção de peças que valorizam a cultura alagoana, como as temáticas afro-brasileiras e quilombolas.

3. Fomento à Criação Artística

Apoio à Produção: Fornecimento de materiais e infraestrutura para os artesãos e participantes das oficinas.
Parcerias e Redes Colaborativas: Estabelecimento de parcerias com pontos de cultura, associações locais, escolas e instituições públicas para fomentar projetos e eventos.
Incentivo à Experimentação: Estímulo à inovação e criatividade nos processos de produção, integrando técnicas tradicionais e contemporâneas.

4. Promoção e Divulgação

Exposições e Feiras: Organização de mostras culturais e participação em feiras locais e nacionais para ampliar a visibilidade dos artesãos e suas criações.
Marketing Digital: Utilização de redes sociais e tráfego pago para divulgar o trabalho dos artesãos e os eventos organizados pela AACAL.
Eventos Culturais: Criação de espaços públicos para a realização de atividades culturais, como o projeto “Arte de Graça na Praça”.

5. Inclusão Social e Diversidade

Ações para Públicos Vulneráveis: Desenvolvimento de projetos voltados para mulheres, crianças, adolescentes e populações em situação de rua, garantindo acesso à arte e à cultura como ferramentas de transformação social.
Acessibilidade: Promoção de ações inclusivas, com uso de Libras e Braille, para garantir o acesso de pessoas com deficiência às atividades.

6. Sustentabilidade e Geração de Renda

Empreendedorismo Consciente: Desenvolvimento de projetos que promovem a geração de renda e autonomia financeira para artesãos e comunidades.
Produção Sustentável: Utilização de materiais reciclados e descartes na criação artística, promovendo práticas ambientalmente responsáveis.
Comercialização Coletiva: Organização de espaços para venda coletiva de produtos artesanais, ampliando as oportunidades de mercado.

Essas estratégias fortalecem a criação artística, promovem a identidade cultural alagoana e garantem a sustentabilidade dos processos criativos.

Área de Atuação

Assistência Social

Cultura e Artes

Desenvolvimento Comunitário

Direitos Humanos

Educação

Geração de Renda e Economia Solidária

Meio Ambiente

Saúde

O que fazemos

A AACAL atua na formação com oficinas e cursos, na produção com feiras e comercialização do artesanato e na difusão sociocultural por meio de eventos e publicações. Suas ações são contínuas e integradas a redes culturais e educacionais;
A AACAL assegura o acesso à cultura por meio de oficinas gratuitas, feiras de economia criativa, exposições culturais e ações formativas em escolas, comunidades e eventos públicos. O Ponto de Cultura realiza oficinas de artesanato, escultura, teatro de bonecos, percussão e literatura, promovendo o aprendizado e a produção cultural. Além disso, participa de feiras locais, nacionais e internacionais, garantindo a difusão do trabalho dos artesãos, como na Feira ArteSanto (ES), Salão do Artesanato (DF) e Festival Folk Cantanhede (Portugal). A AACAL também mantém presença digital ativa, ampliando o alcance das suas atividades;
A AACAL incentiva a geração de renda e a autonomia dos artesãos por meio de capacitações, comercialização de produtos e formação em empreendedorismo cultural. O Ponto de Cultura organiza feiras e exposições, garantindo visibilidade e oportunidades de negócios para artesãos e artistas populares. Além disso, promove oficinas de reciclagem e economia circular, como a confecção de instrumentos musicais a partir de descartes da Lagoa Mundaú, fomentando práticas sustentáveis e o empoderamento comunitário;
A AACAL promove trocas culturais entre artesãos, artistas, educadores e pesquisadores, organizando eventos como o I Seminário de Cultura Popular e Artesanato de Maceió (2025). O Ponto de Cultura participa de intercâmbios internacionais, como as oficinas de Boneca Abayomi e Boi-Bumbá realizadas em escolas públicas de Coimbra, Portugal, em parceria com a Trupe Canguelê. Além disso, promove parcerias com Pontos de Cultura, universidades e movimentos sociais, ampliando a articulação cultural.
A AACAL mantém parcerias com Ponto de Cultura Fala Quilombo, Trupe Canguelê e Instituto Feminista Jarede Viana, promovendo intercâmbio cultural. Participa do Comitê Consultivo do Programa Alagoas Feito à Mão e do Plano do Livro e Leitura da Secult-AL. Além disso, esteve representada no Colegiado Nacional Setorial do Artesanato, garantindo a defesa do setor.

Público-alvo Atendido

A AACAL tem como foco a inclusão de grupos em vulnerabilidade social, promovendo oficinas e formações voltadas para mulheres, jovens, comunidades quilombolas e população periférica. O Ponto de Cultura realiza ações em escolas públicas, comunidades quilombolas e no Vergel do Lago, estimulando a participação de pessoas negras e de baixa renda. Além disso, as oficinas são acessíveis, com atividades que incluem pessoas idosas e com deficiência, garantindo a valorização da identidade e do protagonismo feminino e afro-indígena.

Resultados Sociais, Operacionais e Comunitários

A AACAL realiza diversas atividades gratuitas e abertas à comunidade, promovendo inclusão, cultura e geração de renda. Entre elas estão oficinas de artesanato em diferentes técnicas, como modelagem em papel machê, costura e produção de bonecas, destinadas a crianças, adolescentes, mulheres e população em situação de vulnerabilidade social. A associação também organiza exposições, feiras e eventos culturais para valorizar o trabalho artesanal e fomentar o empreendedorismo. Além disso, desenvolve projetos ambientais e culturais, como a reutilização de descartes e preservação de memórias locais, e ações educativas em parceria com escolas e comunidades, sempre promovendo a sustentabilidade e a identidade cultural.

As atividades da AACAL relacionadas aos eixos estruturantes da Política Nacional de Cultura Viva incluem ações de formação, produção e difusão sociocultural de maneira continuada. Na área de formação, destacam-se oficinas de artesanato, escultura, e técnicas sustentáveis voltadas à valorização de identidades culturais e geração de renda. Na produção, a AACAL promove projetos de criação artística, como confecção de bonecas, esculturas em machê e equipamentos musicais artesanais, alinhados à memória e cultura locais. Para difusão, realiza exposições, feiras, mostras e publicações, como brochuras de receitas e materiais educativos, que fortalecem o acesso à cultura e amplificam a voz das comunidades envolvidas.

Atuação na Região Diretamente Atingida pelo Desastre

Alguns membros precisaram mudar de residência. A Mestra Vânia viveu por muitos anos no bairro do Pinheiro, enquanto a Mestra Adriana Chaluppe morava nas proximidades, no Bom Parto. Ela se mudou antes mesmo de o bairro ser oficialmente declarado área atingida, pois o piso de sua casa já apresentava sinais de instabilidade, muito antes do dia conhecido como o “estrondo”, quando os abalos sísmicos alertaram para os afundamentos silenciosos que já ocorriam.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

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